No mais alto da montanha
o gesto definitivo.
Agora não há mais volta,
o que está feito, está feito.
Rasgado o forro da almofada
as plumas pertencem ao vento…
Não cabe arrependimento.
Em cada pluma, uma história…
Em cada história, um sentimento…
Em cada sentimento, a alma.
Assim
a alma do poeta
fez-se pássaro,
fez-se nuvem,
fez-se gota de orvalho
a revigorar a noite.
Liberdade – borboleta
perdeu-se em discretos rodopios,
sem limites,
sem controle,
sem fronteiras…
O infinito horizonte
é seu caminho.
Campos e vales
seu destino.
Impossível ao poeta
recuperar o que era seu.
Rasgado o peito,
a alma se evadiu
…mas não se sente só nem triste.
Em algum lugar distante,
quem sabe, num curto gesto,
uma delicada mão,
recolhendo-a suavemente,
vai lhe dar toda atenção.
***************
Pois é!
Diante das exigências do meu ainda restrito público, eis-me aqui, em rede, conversando com vocês.
Timidamente estendo as mãos. Deve haver, em algum lugar, alguém querendo dançar uma ciranda (não confundir com a ciranda global!!!). Refiro-me à ciranda que oferece o contato amigo, a presença sempre frontal que obriga o olho no olho, o que expressa confiança. A mão na mão faz circular energias inexploradas… o ritmo lento e constante não cansa jamais. Aquele passinho, que parece retroceder, apenas demonstra que não há pressa.
É, a ciranda, o real sentido da vida que escorre lenta para que se tenha tempo de fazer amigos.
Pena que tenhamos esquecido isto… e, muito apressadinhos, por vezes nos perdemos.
Mas vale a pena relembrar, nesta conversa com você.
7 comentários:
oiiii, luisa ta aqui pulando e dizendo pra mandar comentário!
luísa says: *pula* comenta, comenta *-*
muito boa sorte com seu blog,espero que ele lhe renda muitas amizades legais...
bjs,liane.
Dinah:
É muito bem ver você entrando sem medo no mundo da Tecnologia da Informação e Comunicação.
Este é um caminho sem volta e com certeza as TIC"s vão ajudá-la a levar tôda a sua experiência de vida e as coisas bonitas que você bem sabe criar, para um grande número de pessoas espalhadas pelo mundo.
Você vai crescer e com certeza ajudará o crescimento de muita gente.
Um grande beijo.
Carlos Mascarenhas
Eita!!!
Era pra EU ser a primeira aqui, né não???
Mas tudo bem, cedi o lugar pra filha, que tem mais direito!!!
Dinah, sei que isso aqui vai lhe realizar... e suas poesias, espalhadas como plumas, vão abençoar o mundo!
Beijo grande, amo você!!!
Oh, minha amiga querida!!! Pena q não pude ir a esse lançamento...
Mas te desejo toda a Sorte do mundo nesse caminho "sem volta" e nessa "liberdade de alma"!
Te adoro!!!
Bjs,
da vizinha de sempre,
Martha (Tita)
Oi Dinah
Que bom que o AMOR pela poesia fez vc perder o medo da internet
SUCESSO!!!
Seja sempre VITORIOSA!!!
Anabel – de quem você uma vez sacaneou( aqui no Rio “sacanear” não é palavrão, mas em Ilhéus a vinte e muitos anos era) as pernas finas – deixouleredeixouver, e assim, pelos caminhos inusitados desse caboclo poderoso do terreiro global chamado de Pai Google(crédito para a ex-magrinha já mencionada), acabei captando um dos seus convites para cirandar.Como não havia nenhuma restrição de traje e horário e nem obrigação de levar presente, resolvi fazer uma visitinha ao seu sítio às três da madrugada.
Por certo você já estava dormindo e não escutou quando abri a porta e me servi daquele poema que você deixou em cima da mesa para deleite dos visitantes.
Qualquer dia eu volto.
Jucemir, seu ex-aluno.
Oi, de novo!
Estou postando meio atrasadinha, mas você sabe: é este meu "ritmo ridículo" de vida, correndo de um lado para o outro.Como já postei recentemente: gostei do blog, é agradável de ler.
Quero avisar aos colegas internautas (vai se acostumando com o jargão da rede)que essa história de "perder o medo" é conversa pra boi dormir. Acho que ela está só enfrentado o medo e a rejeição que tem das ferramentas tecnológicas. Mas acredito que ela vence! Afinal não é uma maquininha besta e burra que será superior a esta mente brilhante (huumm)! Sim, o computador é burro, só faz o que é programado (pelo homem) para fazer. Nós somos mais inteligentes.
Um beijão,
Rejane.
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