quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

...Caminhando...e Vivendo...

Um poema novo

Não chamem o tempo de velho.
O tempo que me acompanha
tem a mesma idade que tenho.
A idade do meu sentir,
do meu compreender,
da alegria de lembrar
...e vislumbrar.

Foi , e está sendo,
criança comigo.
Sempre colado à minha juventude
que, às vezes, descubro, a sorrir,
espreitando-me por entre
as agruras da maturidade.

Ali está:
Um camaleão,
tomando a cor da minha cor...

Meu tempo,
minha sombra,
meu duplo,
meu amigo.

Prepara-se ,
a cada manhã que nasce,
para me acompanhar
ao despontar da velhice.

Aí, sim,
O tempo será o velho tempo!

Lá vamos nós rompendo as folhas de novo calendário.
Sem receios premonitórios... Vale, no momento , cantar...E convido, todos nós, a fazermos coro com Milton Nascimento e Fernando Brant:

Credo


Caminhando pela noite de nossa cidade
Acendendo a esperança e apagando a escuridão
Vamos, caminhando pelas ruas de nossa cidade,
viver derramando a juventude pelos corações
Tenha fé no nosso povo que ele resiste
Tenha fé no nosso povo que ele insiste
E acorda novo, forte, alegre, cheio de paixão.

Vamos caminhando de mãos dadas com a alma nova
Viver semeando a liberdade em cada coração
Tenha fé no nosso povo que ele acorda
Tenha fé no nosso povo que ele assusta

Caminhando e vivendo com a alma aberta
Aquecidos pelo sol que vem depois do temporal
Vamos, companheiros, pelas ruas de nossa cidade
Cantar semeando um sonho que vai ter de ser real
Caminhemos pela noite com a esperança
Caminhemos pela noite com a juventude.



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