sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pingos de auto-ajuda


Do que a vida tem me ensinado numa caminhada que parece longa, mas que percebo agora: foi rápida! Muito rápida!

É preciso cuidado.

É preciso cuidado para não avançar além dos limites…e é preciso atenção para reconhecê-los – eles são, na maioria das vezes, internos, pessoais.

É preciso o cuidado de não dizer palavra forte para ouvidos fracos.
É preciso o cuidado de não exigir…pior ainda se a exigência for maior que as possibilidades.

É preciso ter cuidado de olhar por onde se pisa…um caminho sempre inclui a possibilidade de retorno, mas talvez as dificuldades sejam imensas ao tentar a meia-volta.

Arriscar demais é perigoso…contudo, estagnar-se é suicídio lento.

A coragem permite avanços imprevisíveis, mas só a concentração permite alcançar o alvo.

A vida passa rapidamente, é preciso treinar os sentidos e a sensibilidade para vê-la no que nos oferece de melhor…porque , o pior, este nos invade sem pudor,sem pedir licença.

Não se trata de fechar os olhos para o que nos magoa e , sim, não permitir que isto sobrepuje o que nos faz feliz.
A face escura e a face luminosa da vida nos envolvem, fazendo do cotidiano um jogo de escolhas.
O que nos faz felizes é sempre muito simples, embora o simples seja o de mais difícil alcance…nós o confundimos com o insuficiente, e o rejeitamos.
Fazer do simples um método de crescimento exige criatividade (de preferência sem nenhuma ansiedade).

O cotidiano é tido como banal, sem atrativos, sem glamour, quando não, sofrido. Visão de quem olha para a vida através de uma névoa dominada pelo menosprezo. Então a vida, para estas pessoas, mostra-se assim mesmo (questão de reciprocidade!).

Atentar para a vida através da claraboia do prazer e da criatividade, certamente, atrairá a luz que faltava. Se, em vez de uma simples vigia, uma janela é escancarada, aí então, tudo pode acontecer: desde a brisa benfazeja, os bons ventos, os chuviscos, as chuvas fortes; a luz do sol, dos raios e relâmpagos ; o som dos pássaros, das gentes, dos trovões, enfim, da vida em plenitude!
Todas as cores são belas porque o arco-íris é belo!

É assim que a vida se apresenta para todos,mas nem todos assim a enxergam.

São, estas, reflexões e experiências pessoais... talvez não lhes sirva para nada… Talvez.


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