Quero visões incendiárias.
Quero vislumbrar o que virá.
Serão as cinzas do presente
o embrião da Fênix futura?
Escombros serão o germe, a semente?
Diante do eterno,
a aventura está apenas começando.
Cegos, não vimos o que deveríamos ter visto.
Os padrões nos escaparam,
neles se encontram o sentido da história.
É preciso considerar tudo sob nova luz,
sob nova lente
e dar o salto que não soubemos dar.
Não vês o novo sol surgindo?
A mola soltou-se com estrondo.
Há um vulcão em erupção.
Coisa alguma ficará impune... é tudo ou nada.
Já não vale pisar o chão que foi pisado.
Apenas vaga memória persiste.
É o adubo do novo que consiste
na nova realidade ainda envolta
pela película do sonho, prestes a se romper.
O pesadelo acabou?
Há uma criança nascendo?
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