Suponho ser a solidão
a pátria do poeta.
É lá que ele desvela o passado,
suas raízes, suas lembranças,
seus ideais, seu presente
e encontra, assim, seu alimento.
É lá que ele é capaz
de pisar firme na verdade,
sentir-se forte, seguro,
sorver sem " fazer de conta"
a própria identidade
...e dela se envergonhar,
se for o caso,
ou se engrandecer,
se houver motivo.
Passear pelos próprios sentimentos.
Vê-los surgir,
crescer, dançar, partir
...depois morrer...
deixando atrás de si
rastros de encantamento
ou de total tristeza e sofrimento.
Na solidão
o poeta se descobre sem limites.
Tudo em si é exacerbado,
vivo, incontido, exuberante.
Tanto faz se é alegria, reverência,
dor, tristeza, raiva, abatimento,
indignação...ou admiração,
seu cabedal é sempre convulsivo.
Não suportando
o exagero de si mesmo
ele detona a própria solidão
e os estilhaços se cristalizam em canção.
É lá que ele desvela o passado,
suas raízes, suas lembranças,
seus ideais, seu presente
e encontra, assim, seu alimento.
É lá que ele é capaz
de pisar firme na verdade,
sentir-se forte, seguro,
sorver sem " fazer de conta"
a própria identidade
...e dela se envergonhar,
se for o caso,
ou se engrandecer,
se houver motivo.
Passear pelos próprios sentimentos.
Vê-los surgir,
crescer, dançar, partir
...depois morrer...
deixando atrás de si
rastros de encantamento
ou de total tristeza e sofrimento.
Na solidão
o poeta se descobre sem limites.
Tudo em si é exacerbado,
vivo, incontido, exuberante.
Tanto faz se é alegria, reverência,
dor, tristeza, raiva, abatimento,
indignação...ou admiração,
seu cabedal é sempre convulsivo.
Não suportando
o exagero de si mesmo
ele detona a própria solidão
e os estilhaços se cristalizam em canção.
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