Há um Deus.  
Claro que há um Deus!   
Se não houvera,    
como explicar 
 ...um cacho de rosas  
com vinte e cinco rosas   
...um beija-flor   
que pára em atitude de oração   
só para ouvir canções   
...uma criancinha linda que lambuza   
os olhos e os lábios de mel   
só para dizer “Papai”   
...e com a mesma ternura   
as aves cantam anunciando a manhã   
...e o amor amansa as feras.   
Se não houvera... Ah se não houvera! 
E a brisa que suaviza o sol  
que poreja a testa do trabalhador   
no seu afã de engravidar  a terra?
   
E o mar que vem e vai    
mas não seca nunca... nem transborda   
apesar de receber, sereno,    
todas as águas que correm? 
Há um Deus no Sol  
que faz cirandar a Terra e seus irmãos.   
Há um Deus na chuva  
...no coração de quem perdoa   
...naquele que oferece as mãos   
...naquele que acolhe o irmão. 
Há um Deus... Há um Deus!  
Há um Deus da fartura   
e estamos todos salvos! Somos amados!
4 comentários:
Iiiih,eu já vi tudo isso em algum lugar! Acho que foi na vida de uma alguém que é abençoada mesmo!
Bjs, Liane.
Dinah, ponha na conta daquela minha maldita tendência analítica, mas não resisto a uma provocaçãozinha de um ateu chatinho: a beleza carece de aval divino para ser bela?
Beijão.
Jucemir
Sim, Há um Deus! E "como há"!!!
Senão, como explicar que este blog exista??????
Beijoooooooooooooooooooooo
Fácil: nossa querida Dinah sentia uma imensa necessidade de nos presentear com sua poesia e compartilhar experiências, porém não entendia patavinas de computadores e de Internet[Pelo menos ela sabia o que era um e-mail...Diz que tem gente que nem isso sabia.]Aí ela encontrou uma criaturinha gentil e up-to-date chamada Anabel, – dizem as más línguas que é filha do industrioso Oxumaré(Claro que me recuso a acreditar nessas crendices.) - conhecedora dos “fundamentos” misteriosos da deusa suprema conhecida como Internet e de seu cortejo de entidades vicárias – blogs, flogs e sites .
Assim, Dinah, outrora uma professora aguerrida – mas ainda apegada aos tambores e a fumacinha dos tempos imemoriais - , tornou-se uma dócil discípula da ex-aluna.
E por fim, como tudo está interconectado, – e não queira enxergar aqui nenhuma intervenção do Taumaturgo, pois me refiro a variáveis puramente físicas – a borboleta bateu asa na China e eu vim me intrometer onde não era chamado.
Onde é que está a intervenção divina nessa história?
É coisa coisa docemente humana.
KKKKKKKKKKK...Responde essa, vai?
Outro beijão.
Jucemir
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