segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Há um Deus

Há um Deus.
Claro que há um Deus!
Se não houvera,
como explicar

...um cacho de rosas
com vinte e cinco rosas
06-10-2019...um beija-flor
que pára em atitude de oração
só para ouvir canções
...uma criancinha linda que lambuza
os olhos e os lábios de mel
só para dizer “Papai”
...e com a mesma ternura
as aves cantam anunciando a manhã
...e o amor amansa as feras.
Se não houvera... Ah se não houvera!

E a brisa que suaviza o sol
que poreja a testa do trabalhador
no seu afã de engravidar a terra?06-10-2008 003
E o mar que vem e vai
mas não seca nunca... nem transborda
apesar de receber, sereno,
todas as águas que correm?

Há um Deus no Sol
que faz cirandar a Terra e seus irmãos.

Há um Deus na chuva
...no coração de quem perdoa
...naquele que oferece as mãos
...naquele que acolhe o irmão.

Há um Deus... Há um Deus!
Há um Deus da fartura
e estamos todos salvos! Somos amados!

4 comentários:

Anônimo disse...

Iiiih,eu já vi tudo isso em algum lugar! Acho que foi na vida de uma alguém que é abençoada mesmo!
Bjs, Liane.

Unknown disse...

Dinah, ponha na conta daquela minha maldita tendência analítica, mas não resisto a uma provocaçãozinha de um ateu chatinho: a beleza carece de aval divino para ser bela?

Beijão.

Jucemir

Bel disse...

Sim, Há um Deus! E "como há"!!!
Senão, como explicar que este blog exista??????

Beijoooooooooooooooooooooo

Unknown disse...

Fácil: nossa querida Dinah sentia uma imensa necessidade de nos presentear com sua poesia e compartilhar experiências, porém não entendia patavinas de computadores e de Internet[Pelo menos ela sabia o que era um e-mail...Diz que tem gente que nem isso sabia.]Aí ela encontrou uma criaturinha gentil e up-to-date chamada Anabel, – dizem as más línguas que é filha do industrioso Oxumaré(Claro que me recuso a acreditar nessas crendices.) - conhecedora dos “fundamentos” misteriosos da deusa suprema conhecida como Internet e de seu cortejo de entidades vicárias – blogs, flogs e sites .
Assim, Dinah, outrora uma professora aguerrida – mas ainda apegada aos tambores e a fumacinha dos tempos imemoriais - , tornou-se uma dócil discípula da ex-aluna.
E por fim, como tudo está interconectado, – e não queira enxergar aqui nenhuma intervenção do Taumaturgo, pois me refiro a variáveis puramente físicas – a borboleta bateu asa na China e eu vim me intrometer onde não era chamado.
Onde é que está a intervenção divina nessa história?
É coisa coisa docemente humana.
KKKKKKKKKKK...Responde essa, vai?

Outro beijão.

Jucemir